terça-feira, 27 de maio de 2014

de um gandulo que merecia um valente calduço (no mínimo)...


© google | Tomo II


... que era para não se armar em espertinho. e aos cágados. e ter mais respeitinho por quem, mesmo sendo considerado «clube regional» lá para os lados de onde reside, sempre será superior ao "mais, maior, grande" de Carnide. ponto final, parágrafo.

ao que me refiro?
a "isto" aqui:

«

chamem-lhe o que quiserem


Vinte e sete anos depois  [!!!], o 5lb conseguiu finalmente fazer uma "dobradinha". Bravo! Uma "dobradinha", para os leigos, é conquistar o campeonato e a Taça de Portugal numa mesma época. Foi precisamente o que aconteceu este ano a5lb e com grande autoridade. À tão ansiada "dobradinha" juntou-se uma outra conquista de uma competição oficial: a já celebérrima Taça da Liga. Tudo somado, foram três títulos muito saborosamente conquistados e ainda mais saborosamente festejados.

Contudo, o País, por falta de assuntos estruturais sobre os quais se debruçar, e também por força do peso d5lb na (chamada) sociedade e na (chamada) Comunicação Social, foi lançado para um debate semântico como não se via e ouvia em Portugal desde que, na já longínqua década de '80 do século passado, um presidente da AF Porto, Adriano Pinto, instituiu «dar o xito» como o fundamento filosófico do regime nascente. O que era um «xito»? Nunca se soube muito bem, ainda que se desconfiasse. E como se escreve? É com 'xou com 'ch'? Questões que ainda hoje estão por responder*, essa é que é a verdade...
[* "xito" escreve-se com 'x'. o termo «dar o xito» confunde-se com o popular jogo da sueca, quando o adversário não faz qualquer vaza. no caso dado à estampa pelo leonor pinhão, refere-se às vitórias arrecadadas pela AF Porto quando as outras associações davam como certa a(s) derrota(s) da(s) sua(s) proposta(s).]

E, passados tantos anos, chega mais uma novidade para o léxico: o que é um "triplete"? Ou é com 'a' final e diz-se "tripleta"? Andam todos malucos a falar disto desde Domingo, quando Carlos Xistra - com 'xe não com 'ch' - deu por acabado o jogo da final da Taça de Portugal, no Jamor. Diz-se de tudo: que a Taça da Liga não conta e que a Supertaça conta. E diz-se também precisamente o contrário. Ontem, o site da FIFA saudava a proeza d5lb chamando-lhe "treble". Mas, sabendo-se como 5lb domina a FIFA e a UEFA, logo se percebe a marosca internacional.
No campo adversário, rangem-se dentes com o tri-qualquer coisa inédito, arrepelam-se cabelos com a "tripleta" inaugural. Seja lá o que for, não tem importância nenhuma esta discussão semântica. O 5lb ganhou as três competições internas em que esteve envolvido, em 2013/2014 e ganhou-as muitíssimo bem, e com grande brilho. Chamem ao feito - porque efectivamente se trata de um feito - o que quiserem. Não importa, com toda a franqueza. Razão tem, uma vez mais, Jorge Jesus que não vai em modas. O treinador do 5lb optou pela linguagem gestual. Bravo, mister! É mostrar os três dedos e acaba-se logo com a conversa.

[...]


«Os presidentes do FC Porto e da Câmara de Gaia uniram as suas vozes contra o centralismo de Lisboa», foi notícia de ontem. Os dois presidentes juntaram-se para o assinar de uma nova parceria e lamentaram «o enterro da regionalização» que, segundo os próprios, foi fatal para um Norte que «se depaupera».
Precisamente por ouvir falar em «depaupera», veio-me à lembrança uma notícia do último Verão, publicada num respeitado diário generalista e que nunca vi contestada. Tem tudo a ver com o «depaupera», como terão oportunidade de constatar. Rezava assim, resumidamente e para não maçar: «O FC Porto levará 2666 anos para pagar o Centro do Olival», em título*.
[* ... cujo tempo verbal está errado, tendo os autores da "notícia" optado pela sua forma condicional: «levaria». conforme o leonor pinhão erroneamente citou, como que há uma obrigação implícita àquele pagamento, o que é falso, como a seguir se demonstrará . é o que dá escrever de memória, sem se consultarem as fontes...] 


E porquê? Porque sendo de 500 euros mensais o valor pago pelo FC Porto ao município gaiense pela utilização do seu centro de estágio - que custou 16 milhões de euros aos depauperados munícipes gaienses ou, se preferirem, «aos cofres públicos» -, basta fazer as contas para se saber o tempo de espera até ao total ressarcimento público: 2666 anos, nem mais, nem menos. Ora tomem lá...
Mas, como o contrato celebrado entre a Câmara de Gaia e FC Porto vigora apenas por 50 anos, é de considerar muito seriamente a hipótese de ficarem os gaienses em 2016 anos de solidão*, pendurados sem saber a que porta bater para a cobrança.
[* ... nunca fui bom aluno a Matemática, mas quer-me parecer que serão «2616 anos de solidão». é o que dá escrever sem se utilizar uma calculadora ao lado... e confiar no «é só fazer as contas»...]


Entretanto, segundo os dois presidentes, a regionalização já foi enterrada quando tinha tudo para ser um sucesso... O dito enterro da regionalização explica também o empobrecimento do país, excepção feita a Lisboa onde não há nem haverá um único pobre até 2666.

[...]

»

autor: leonor pinhão 
fonte: um coiso lampião (2014-05-22) 
ps: os negritos, os itálicos, os sublinhados e os destaques são da minha inteira responsabilidade.


caríssima(o),

quanto à questão de «mostrar os dedos», penso que estaremos "conversados". ele há para todos os gostos e sempre com o mesmo protagonista, a proporcionar espectáculos lamentáveis para os demais, porém para extremo gáudio lampiónico. o último ocorreu a 13 de Março do corrente ano civil.
o mesmo em relação ao que considero ser um verdadeiro "triplete", apesar de compreender a euforia. «vinte e sete anos» sem "molhar a sopa" é muito jejum... mas, é claro que o que sempre contará serão os nossos dezanove anos à míngua...

já sobre a «depauperada» questão do Centro de Estágios do Olival, aí "a coisa" pia bem mais fininho.
não foi preciso muito para encontrar o recorte da notícia do DN, datada de 17 Setembro de 2013, o qual se divulga à saciedade, pela pertinência da mesma e para defesa dos interesses do nosso clube do coração:

© google
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ou seja: os "jornalistas" rui marques simões e rui pedro antunes, dedicaram meia página do diário para onde trabalham a fait divers. ao invés de aprofundarem os relatórios a que tiveram (privilegiado) acesso, optaram pelo lançamento de lugares-comuns e pura demagogia centralista, com laivos de ressabiamento afecto às agremiações da Segunda Circular.
com muito menos meios e menos acessos privilegiados a documentos fundamentais para a matéria em apreço, os caríssimos José Correia, no "reflexão portista", em Dezembro de 2012, e "tribunal do dragão", em Fevereiro de 2015, a propósito da extinção da "Fundação Porto-Gaia para o Desenvolvimento Desportivo", demonstraram eficazmente e desmontaram cabalmente a falácia dos «quinhentos euros» - em mais um episódio da abjecta Comunicação Social lusa, a fazer recordar os tempos "goebbelianos"® e que eu considerava definitivamente enterrados no Passado...

no fundamental e para desmistificar: 

» o FC Porto não é o dono/proprietário do Centro de Formação Desportiva de Olival-Crestuma; este último é pertença da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o qual já se encontra integralmente pago.
» o FC Porto utiliza o complexo desportivo em causa, mediante o protocolizado com o município gaiense, o qual consagra que «as respectivas despesas [de manutenção] são integralmente suportadas por receitas próprias, decorrentes da utilização do Centro de Estágio pelo FC Porto e a quem cabe, como acordado, suportar integralmente os inerentes encargos»
» os «quinhentos euros» serão, no meu entendimento, o "menos" desta questão, no sentido em que é tudo muito similar a um contrato de arrendamento. e quantas(os) de nós, à procura de habitação, não pretende encontrar um "ninho" com um máximo de condições excepcionais para por lá permanecer e a um custo mínimo? pois... 
portanto, só por pura demagogia bacoca, serôdia e lampiónica, como é tão característico no carismático leonor pinhão, é que se poderá considerar que um clube de futebol, com o prestígio do FC Porto, teria que ser esmifrado ao ponto de ter que "pagar este mundo e o outro" para usufruir de um espaço de excelência como é o Olival. certamente que, se assim fosse, as gentes de Crestuma estariam como que "moribundas" antes da nossa "invasão", e do dinamismo que se proporcionou àquele lugar. e este é um aspecto que não pode ser negligenciado, quando se (in)tenta apreciar a relação entre os custos e os benefícios do usufruto do Complexo em causa. é que, se os primeiros já estão quantificados, os segundos seguramente que demorarão um pouco mais a aparecer. mas a sua "raíz" está lá, e bem sedimentada.


curiosamente (ou talvez não), aquele projecto de protótipo de pseudo-notícia (in)tenta estabelecer um paralelismo com a construção do centro de estágio e treinos do 5lb, no Seixal. é pena que os autores da dita cuja não tivessem indagado um pouco mais, tal como fizeram o mesmo José Correia (em "a marca do 5lb no Seixal") e o caríssimo "anti-lampião" (em "negociatas à moda do 5eixal"). facilmente iriam perceber quantos quinhentos euros seriam necessários multiplicar para perfazer a soma-extra de «seis milhões de euros», de um «projecto inicialmente orçado em 12,96 milhões de euros», cujo presidente da agremiação em causa «assumiu, em nome do 5lb, que obteria das câmaras municipais de Lisboa e do Seixal, novos alvarás para ampliação dos projectos urbanísticos da Euroárea», e cujo valor final se quedou pelos "singelos" «quinze milhões de euros».
mas, parece que não ficará por aqui...


© google | pasquim do sr. serpa
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© google
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a tudo este arrozado lampiónico, eu mostro «apenas e só» um único dedo. penso que será escusado mencionar qual...


"disse!"



segunda-feira, 26 de maio de 2014

«Maio, maduro Maio»


© google


caríssima(o),

eis-me de volta ao teu salutar conBíBio. 
confesso que já tinha saudades, apesar do tão necessário descanso.

do muito que se passou, no decurso desta semana, o destaque maior, no meu entendimento, vai para a conquista do hexacampeonato de andebol, por parte de uma equipa que, para lá de ter escrito mais uma bonita página do nosso historial desportivo, definitivamente fez História (e não só para a modalidade em causa, mas também). e, atrevo-me a (re)afirmá-lo, com parte desse mérito a ser almejado por um verdadeiro condutor de Homens. e, também é justo afirmá-lo, por um Director-geral como há poucos, de seu nome José Magalhães.
foi, de facto, um Sábado memorável, com muita "emoçom", muito arrepio na pele e muito choro de felicidade, tal e qual como o nosso João Pinto. sobre este capítulo (muito) festivo, subscrevo, na íntegra, as seguintes palavras oficiais, que reproduzo para memória futura:


«

Já tinhas visto o João Pinto a jogar. Já tinhas visto o João Pinto a correr. Já tinhas visto o João Pinto a agarrar e a não largar o troféu mais desejado. Provavelmente até já tinhas visto o João Pinto a vencer cada um dos 20 títulos que conquistou com o FC Porto. O que tu nunca tinhas visto era João Pinto a chorar. Até nisso o andebol dos Dragões fez história!

»


o que também faz história (e mossa), e nos enche de um enorme orgulho, é o corrente mês de Maio - sobretudo a sua segunda quinzena. eis o seu motivo principal:

(clicar na imagem para ampliar)


estas conquistas efectivas e sem qualquer resquício de vitórias morais - apesar de não ter esquecido Basileia -, e sem quaisquer saudosismos bacocos (ou não tivessem as ditas ocorrido na era da televisão a cores e as mais recentes em pleno séc. XXI), fazem parte de algo mais vasto:


© google
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é, de facto, muita fruta!
e não está ao alcance de todos, como a História recente o demonstrou, apesar de todas as estórias que se queiram encontrar para demonstrar o insucesso de outros (ditos) «gloriosos».



por último, eis as datas que serão sempre recordadas no presente mês de Maio (e não só), do nosso inebriante historial:

» 16 de Maio de 1984:
final de Basileia, para a (então) Taça dos Clubes Vencedores das Taças;
» 27 de Maio de 1987: 
final de Viena, para a (então) Taça dos Clubes Campeões Europeus;
» 26 de Maio de 2004: 
final de Gelsenkirchen, para a actual Champions League | Liga dos Campeões;
» 21 de Maio de 2003: 
final de Sevilha, para a (então) Taça UEFA;
» 18 de Maio de 2011: 
final de Dublin, para a actual Europa League | Liga Europa;

» 24 de Novembro de 1987 e 13 de Janeiro de 1988: 
Supertaça Europeia, a duas mãos, ante o Ajax;
» 29 de Agosto de 2003: 
final de Mónaco, ante o AC Milan, para a actual Supertaça Europeia;
» 27 de Agosto de 2004:
final de Mónacoante o Valencia CF, para a actual Supertaça Europeia;
» 26 de Agosto de 2011:
final de Mónacoante o FC Barcelona, "de" Messi, para a actual Supertaça Europeia;

» 13 de Dezembro de 1987: 
final de Tóquio, ante o CA Peñarol, para a (então) Taça Intercontinental;
» 12 de Dezembro de 2004:
final de Yokohamaante o CD Once Caldas, para a (então) Taça Intercontinental;


é, de facto e como afirmam os nossos detractores, "culpa" do Sistema e de Pinto da Costa. e, já agora, do nosso saudoso "Mestre".



somos Porto!, car@go! 
«este é o nosso destino»:  


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



sugestão musical:

Zeca Afonso, «Maio, maduro Maio»



terça-feira, 20 de maio de 2014

dessa «gloriosa» jactância nacional...




caríssima(o),

confesso que há momentos em que só me apetece (como que) emigrar, ie, ausentar-me por um período de tempo suficiente até a poeira assentar e tudo regressar "à normalidade". as épocas em que a agremiação de Carnide festeja um título são sobretudo uma dessas alturas, porque todo o absurdo em torno de algo que deveria ser "normal" se torna, no mínimo, insuportavelmente ridículo. 
por exemplo, (in)tentar ver um telejornal é um exercício que me consegue extenuar psicológica e fisicamente - exactamente por esta ordem. primeiro é a abertura, com o destaque ao «feito extraordinário»; a seguir, trinta minutos sobre tudo o que aconteceu antes, durante e depois do «feito extraordinário»; vem o necessário intervalo e a segunda parte recomeça onde acabou a primeira, com mais meia dúzia de declarações avulsas sobre o «feito extraordinário»; recuperam-se mais algumas nuances do «feito extraordinário»; os últimos minutos de tão fastidiosa hora e um quarto são dedicados às actualidades internacional e do desporto internacional - sendo que, nesta última rubrica, aborda-se a visão do e no Estrangeiro, sobre o «feito extraordinário»
esta enumeração de um episódio que se repete em todos os canais de informação, inclusive nos espaços de informação dos que são generalistas,  não é um exagero. também não é qualquer tipo de despeito e/ou inveja e/ou ressentimento, como já o referi aqui. é tão-somente a mais pura Realidade desse me(r)diático "Portugal dos Pequenitos" da esmagadora maioria da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacionale sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto...).
até parece que um triplete é algo inédito no desporto nacional português... e, vai daí, um triplete a sério, até é, pois que, neste "rectângulo à beira-mar (im)plantado, só conseguiu ser conquistado por um clube (dito) «regional», logo ausente dos «gloriosos» holofotes das luzes da ribalta tuga... e por quatro vezes. e sempre a cores. e a partir da década de '80 do séc. XX, como se pode conferir:

1987/1988 

Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Supertaça Europeia, Taça Intercontinental [poker]

2002/2003 

Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Taça UEFA

2003/2004 

Supertaça Cândido de Oliveira, Campeonato Nacional, Champions League

2010/2011 

Supertaça Cândido de Oliveira, Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Liga Europa [poker]


mas, tudo bem, tudo bem... «há que levantar a cabeça», não é?... "eles" é que são os "mais, maiores, grandes", os «gloriosos»...
e será sempre sobre "eles" que o pasquim da Travessa da Queimada dedicará exclusivos de dezasseis-páginas-dezasseis (num total de quarenta e oito) sobre a conquista de uma Taça de Portugal.
e será sempre sobre "eles" que, no mesmo pasquim, se poderão ler "pérolas" como "bifanas e minis", de joão pimpim:

«

Muito se fala das diferenças entre o futebol moderno e o do Passado, entre o do «antigamente é que era» e o do «agora é que é»
Há transformações, muitas, na forma de encarar este jogo mágico desde os anos '60 (não é preciso ir mais atrás) até aos dias de hoje: a televisão, os milhões de euros, rublos e petrodólares, os estádios novos, as tácticas e técnicas, o trabalho físico, tudo se alterou nas últimas décadas. 
Mas, se há festa imutável e capaz de nos fazer viajar até tempos mais antigos, essa chama-se Taça de Portugal. O estádio é o mesmo, as matas do Jamor lá estão como sempre, o Domingo começa cedo, com piqueniques em família, leitões e bifanas, garrafões e minis para os adultos, sumos e águas para os miúdos. E, sem ser saudosista, até porque sou um defensor da evolução, sabe bem voltar a estes recantos da memória... É um pouco como viver no reboliço cosmopolita e moderno da cidade, mas não prescindir daquela ida à terra, à aldeia dos nossos avós, imutável, parada no tempo.

Portanto, para os que querem que a Taça deixe de ser erguida no estádio de Oeiras, vão dar uma volta e pregar no deserto... das suas ideias. É aqui que ela tem de ser celebrada. Gozemos o futebol moderno nos restantes 364 dias mas deixemos este como está. Porque já não há festa como esta. E esta está bem assim.

»


há uns tempos, em Maio de 2011, o caríssimo José Correia, no "reflexão portista", colocava o dedo na ferida: «Jamor assumidamente sem condições». para quem (ainda) não o sabe, Jamor é o estádio Municipal de Oeiras. dizem que também será a «casa da Selecção», mas ainda não o é, apesar de todos os milhões do erário público, logo de todas(os) nós, nele investidos. e certamente que nunca será um Estádio de Wembley (mesmo o mais moderno), sequer na sua áurea de palco principal de grandes competições. basta recordar que o mesmo estádio Municipal de Oeiras não cumpre os requisitos mínimos exigidos pelas instâncias internacionais para a realização de encontros de carácter oficial.

em Maio de 2014, o pasquim da Travessa da Queimada, a páginas 18, noticiava, por gonçalo guimarães, em sub-título «confusão à entrada foi ponto negativo, em jornada de festa».
depois de três parágrafos de pura bajulice serôdia e pacóvia, eis que se afirma:

«

[...] todavia, a entrada dos espectadores no palco da festa, para alguns, não foi das mais pacíficas. tudo porque a Praça da Maratona foi pequena para acolher os milhares de adeptos que procuravam entrar no palco da final.
perante a demora na entrada, quem estava à frente começou a ser empurrado, pressionando as barreiras. perante a resistência das forças de segurança, sucederam-se empurrões, instalando-se o pânico e a confusão. pais queixavam-se sobretudo do susto das crianças com todo o tumulto; pessoas mais idosas criticavam a falta de condições para uma festa da família.
perante o sucedido, ao intervalo, a PSP procurou esclarecer a situação: «as pessoas estavam avisadas que deveriam chegar a partir das 14h15m. muitas protelaram as entradas, prosseguindo com as festividades e isso complicou. não nos cansámos de fazer esse aviso, mas parece que não foi suficiente. [...]

»


mas em que País é que estamos?!
entrada para as bancadas «a partir das 14h15m» para um encontro que se iniciaria três horas depois?! indicar três horas ao Sol quando se pode ficar cómoda e saudavelmente à sombra?! e tudo porque «a Praça da Maratona foi pequena para acolher os milhares de adeptos»?!

se calhar sou eu que sou o retrógrado neste tipo de pensamento, mas o meu filho não entrará tão cedo no Estádio Municipal de Oeiras. pelo menos até ser maior de idade, vacinado e poder votar. e por muito "boa gente" que não consiga «prescindir daquela ida à terra, à aldeia dos nossos avós, imutável, parada no tempo». tal e qual como se fosse um nobre e estivesse a fazer um favor à plebe, ao deslocar-se aos arrabaldes da cidade.

post scriptum:


estarei de férias até 26 de Maio de 2014. para recuperar energias para a próxima temporada. 


"disse!"



sexta-feira, 16 de maio de 2014

dessas múltiplas leituras variadas...


© pasquim do sr. serpa | Ricardo Galvão
(clicar na imagem para ampliar)

«

Entrámos no Olímpico de Sevilha sem Hélder Postiga, que estava castigado - ele que estava em grande forma e tinha sido muito importante na meia-final e sem o seu possível substituto, Jankauskas, por se encontrar lesionado; Costinha, o pêndulo e o equilíbrio da equipa no meio-campo, jogador fundamental nas bolas paradas (defensivas e ofensivas), jogou "preso por arames" e teve de sair aos 9 minutos de jogo, entrando Ricardo Costa para lateral-direito e passando Paulo Ferreira para o meio-campo; aos 71', portanto ainda com 20+30 minutos para disputar, Jorge Costa "estoirou" e teve de sair, para dar lugar a Pedro Emanuel (sem muito ritmo de jogo). 
Mesmo com todos os contratempos já referidos, ganhámos essa final, fizemos história e conquistámos a primeira Taça UEFA para o futebol português. Nessa época, também ganhámos o campeonato e a Taça de Portugal...

[...]

Para quê tantas justificações para explicar o inexplicável, da derrota frente ao Sevilla? Afinal, não tinham aprendido a lição da época anterior? Os processos não estavam tão bem assimilados que qualquer "Manel" cumpriria e bem!, a sua função? Não andaram a badalar o super-favoritismo de forma arrogante? Agora aguentem e deixem-se de desculpas... 
Chega de tanto tempo de antena à procura de uma palavra que ninguém tem a coragem de dizer: incompetência! É a crónica "falta de estaleca" para ganhar finais ao mais alto nível. É a apologia da mediocridade, o Portugal dos pequeninos, dos "calimeros", da falta de sorte, da triste sina...

»

autor: caríssimo dragão Vila Pouca
fonte: dragão até à morte (2014-05-16)
ps: os negritos, os sublinhados, os itálicos e os destaques, são da minha inteira responsabilidade.


(clicar na imagem para ampliar)

«

[...] parece evidente que a diferença de sucesso internacional dos dois rivais não se explica pelas arbitragens, maldições e outras tretas do género. Se a imprensa lisboeta fosse mais séria e isenta, se não se preocupasse tanto em escamotear aos olhos do público todos estes factos incómodos e que põem em causa a imagem de grandeza fictícia que tanto se esforçam por manter, talvez o 5lb não estivesse agora a lamentar mais uma final perdida. Mas isto é apenas a minha opinião.

»

autor: caríssimo Rodrigo Guedes Medeiros
fonte: o FC Porto é o maior, car@go! (2014-05-16)
ps: os negritos, os sublinhados, os itálicos e os destaques, são da minha inteira responsabilidade.

© google
(clicar na imagem para ampliar)


«

@ Rodrigo

«outras leituras se poderiam fazer destes dados»

eis uma outra leitura igualmente interessante, tendo por base o "zerozero":


FC Porto

» em 1986/1987, defrontou o FC Bayern München que, nessa época, sagrou-se tricampeão alemão...
» em 2002/2003, defrontou o Celtic FC que, nessa época, terminou em segundo na Liga Escocesa e, em 2001/2002, fora... campeão
» em 2003/2004, defrontou o AS Monaco FC que, nessa época, terminou em terceiro na Liga Francesa e, em 2002/2003, terminara em segundo
» em 2010/2011, defrontou o SC Braga que, nessa época, eliminou o 5lb nas meias-finais da Liga Europa e terminou em quarto na Liga Portuguesa e, em 2002/2003, terminara em segundo (atrás do 5lb, com quem disputou o campeonato até à última jornada)


5lb

» em 1987/1988, defrontou o PSV Eindhoven que, nessa época, sagrou-se tricampeão holandês...
» em 1989/1990, defrontou o AC Milan que, nessa época, terminou esegundo na Liga Italiana e, em 1988/1989, fora... terceiro
» em 2012/2013, defrontou o Chelsea FC que, nessa época, terminou em terceiro na Liga Inglesa e, em 2011/2012, terminara em... sexto
» em 2013/2014, defrontou o Sevilla FC que, nesta época, é o actual quinto classificado da Liga Espanhola e, em 2012/2013, terminara em... nono


conclusão:

o FC Porto nunca defrontou, de há trinta anos a esta data, em finais de competições europeias, um clube abaixo do segundo lugar na época imediatamente anterior e que, na época em causa, terminasse o seu campeonato abaixo do quarto lugar... 


abr@ço
Miguel | Tomo II

»

fonte: o FC Porto é o maior, car@go! (2014-05-16)
ps: os negritos, os sublinhados, os itálicos e os destaques, são da minha inteira responsabilidade.



caríssima(o),

para quem tiver interesse e sobre o que se foi publicando na "tal" imprensa lisboeta «séria e isenta», mormente em algumas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada, seguem-se mais alguns considerandos, já a seguir [pleonasmo propositado].
portanto, tal acontecerá na segunda parte desta nada telegráfica "posta de pescadalogo depois do «gosto» do "faceboKas"®, a partir de um 'no pare, sigue, sigue' ali mais abaixo.


"disse!"


(ainda) sobre a Liga Europa...


© google
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caríssima(o),

antes de tudo o mais, duas excelentes notícias, com datas a reserBar nas respectivas agendas:

» 07 de Junho de 2014, no Auditório da Biblioteca de Espinho, para o "III Encontro da Bluegosfera".

» 25 de Julho de 2014, no nosso anfiteatro de sonhos azuis-e-brancos, para o jogo de homenagem ao nosso "mágico", com um cartaz de fazer (muita) inveja e confirmação presidencial.


eu já as reserBei! 


depois e conforme tinha previsto, acerca da publicação da minha "posta de pescada a propósito da sevilhana que se ouviu em Turim e do costumeiro fadinho que ainda se vai escutando depois do desfecho de 14 de Maio, lá vieram as lampiónicas virgens púdicas de sempre, aferir do meu desportivismo, da minha portugalidade e, por inerência, da «grandeza» do meu clube do coração. um desses ofendidos até se deu "ao trabalho" de plasmar 'ad nauseame em mais do que um comentário:

« os Fortes festejam as suas conquistas; os fracos festejam os fracassos dos outros »


eu pensava que tinha sido bem claro em relação a um meu escrito sobre um resultado desportivo ao qual é alheio o meu FC Porto, pelo menos em certa parte; pelos vistos, vou ter que clarificar o que eu escrevi - e peço desculpa pela quantidade de pronomes possessivos que tenho utilizado, mas é um escrito da minha autoria que está em causa...

eu sou portista de nascença e desde que me conheço para o Futebol.

eu tenho muito orgulho, muita honra e muito brio, em levar o meu clube para todo o lado, pois  que o meu Futebol Clube do Porto habita em mim, mora no meu coração e esta é uma simbiose nunca será quebrada, nem quando eu partir para um mundo melhor, seja este qual e onde for.

eu comemoro efusivamente as vitórias e os feitos desportivos, de todas as modalidades em que o meu Clube se vê envolvido, pois são estas que nos engrandecem.
da mesma forma, os meus humores e o meu estado de espírito também são sobressaltados e alterados quando acontecem derrotas (felizmente poucas), apesar de serem estas que nos fazem crescer e amadurecer no Desporto em geral.

eu considero que deveremos ser nobres, quer nas derrotas, quer nas vitórias - mas sobretudo nestas últimas -, pois que é muito mais difícil, para um adepto, saber vencer do que conhecer-se a si próprio no travo amargo de um revés desportivo.
é por essa razão que, por exemplo, ninguém me "" em recantos cibernáuticos que não sejam exclusivos desse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, mormente nas suas caixas de comentários, a desejar "votos sinceros de muitas felicidades" aos seus autores, frequentadores e/ou visitantes esporádicos.

eu não sou hipócrita e não escondo que tenho um "odiozinho de estimação" para com a agremiação de Carnide, sobretudo para com alguns dos seus «gloriosos» adeptos, mormente para aqueles que antes de serem benfiquistas são inefáveis lampiões.
como costumo afirmar à saciedade«nem todos os benfiquistas são estúpidos; mas todos os estúpidos são lampiões»... e é por o perceber que costumo felicitar os meus Familiares e Amigos benfiquistas pelas conquistas do clube pelo qual sofrem, e que me remeto ao que considero ser um respeitável silêncio nestes momentos que, para eles, são demasiado dolorosos.

eu não sou tartufo ao ponto de afirmar que os desaires do 5lb me "passam ao lado", porque não passam e mesmo que eu queira que passem.
por exemplo e em relação à segunda final europeia perdida "sem tirar"antes da partida em causa, desde Domingo passado que me vi na contingência de não assistir a qualquer espaço televisivo de informação diária sob pena de ter que adquirir novos equipamentos para o efeito, para o meu lar, e desde então; depois da partida em causa, não escondo que se "respira" bem melhor...

a minha "posta de pescada acerca do desfecho da final de Turim surgiu num ímpeto de nojo e de repúdio, para com uma capa de um pasquim que, em circunstâncias idênticas, tudo faz para sonegar os feitos do meu clube de Sempre - mais do que para atacar os ilegais adeptos da (dita) «gloriosa» agremiação de Carnide.
de facto, não me recordo de uma capa como aquela, no pasquim em causa, em relação ao meu FC Porto, desde Maio de 2003...

afirmar que eu sou «fraco» porque «festejo as derrotas dos outros» é tão risível como dar louvor a quem, numa época desportivamente miserável para o meu clube, comemorou o que se reproduziu aqui, para a posteridade.

afirmar que eu sou «fraco» porque «festejo as derrotas dos outros» é igualmente ridículo quando, ao longo destes meus mil postsnão se encontra um único exclusivamente dedicado ao escárnio e à maledicência de «gloriosas» derrotas desportivas lampiónicas.

afirmar que eu sou «fraco» porque «festejo as derrotas dos outros» é igualmente absurdo quando, desde Julho de 2011, dou à estampa exemplos sucessivos do muito que muitos sabujos publicam nas edições impressas do pasquim da Travessa da Queimada, sendo impunemente pagos para tal...


post scriptum:

quem escreveu "isto"?

é que não poderia estar em mais concordância.


© um pasquim do velho burgo olisiponense
(clicar na imagem para ampliar)



"disse!"