quinta-feira, 12 de junho de 2014

dos inelegíveis...


© google | superdragões


caríssima(o),

no seguimento da "posta de pescada anterior, com um título irónico (como julguei que seria fácil de prever...), há desenvolvimentos.

o Real Madrid adoptou-a para a próxima época, tal como outros clubes de futebol já o fizeram num passado recente - inclusive esses mesmos, em 2007/2008. e não foi só no mundo do futebol, se bem que Valderrama (quem?! Carlos Valderrama.) chegou a um extremo como mais nenhum outro desportista, e que eu tenha conhecimento.
em todas elas, para lá do marketing destinado ao universo feminino que costuma ir à bola e de outras explicações "fedorentas" mas assertivas, há a presença de uma causa que considero nobre: uma outra forma de consciencializar a turbe do futebol para o flagelo que é o cancro da mama.

desconheço se terá sido esse um dos factores que pesou na escolha daquela cor para o terceiro equipamento do nosso clube do coração, o qual será utilizado nas competições europeias. quero acreditar que sim, que terá sido...
agora, não me peçam para apoiar uma campanha de "sensibilização" para o equipamento (mas sobretudo para a cor) em causa que faz da força o seu principal argumento - pois que é esse, no meu entendimento, o principal factor que subjaz na imagem ali em cima.
mais do que o slogan «só não vê azul-e-branco quem é de outra cor», para mim transparece a ideia de algo como: 
"estão a ver, pá?! até os valentões dos Super dragões trajam de cor-de-rosa e com muito orgulho!! estais a gozar com quem, seus maricas?! ide ma'zé comprar um equipamento para a vossa garina!! ontem já era tarde!!"...

bem sei que o nosso emblema está lá e nada mais interessa. mas essa é a minha parte racional a laborar; a emotiva ainda está a matutar nessa firme convicção de que não havia necessidade de se recorrer a um argumento que (também) evidencia que, no FC Porto, actualmente, há uma vincada distinção de classes de adeptos - e por muito respeito que as claques do Clube me mereçam, pois que há jogos (no Dragão ou no "estrangeiro") que, sem a sua presença, seriam um autêntico "funeral"... e não o afirmo só por, pela primeira vez, "assistir" a uma campanha de lançamento de equipamentos como esta; este inusitado episódio ainda está gravado na minha memória (e na de muitos portistas)...


© público | Tomo II


na sua reeleição «obteve dez votos a favor e um em branco», num total de cinquenta e um votos possíveis. vinte por cento, portanto...
entretanto, tomou conhecimento de que o CD Nacional da Madeira requereu a «a revogação da decisão pela qual foi rejeitada a esta candidatura», onde é secundado por sete clubes da Primeira Liga e doze da Segunda Liga, de um total de vinte e seis clubes. setenta e três por cento, portanto...

e, mesmo assim, não tem a hombridade, a dignidade, a nobreza, a elegância, o carácter, a distinção, o brio, o orgulho (mesmo que ferido), o sentido de responsabilidade, de recusar pactuar com (mais) um lamentável episódio dos bastidores do nosso comezinho futebol...

fica, então, muito complicado (pelo menos para mim) discordar destas palavras de José Manuel Ribeiro, em OJOGO, a 31 de Maio último, na coluna de opinião "sétimo dia" (aqui), plenas de firmeza, afirmação, assertividade...



sugestão musical:

Rita Lee, «rosa choque»




"disse!"



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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)