sábado, 25 de janeiro de 2014

mas quem me manda a mim [actualizado]...


© google | Tomo II


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Pinto da Costa: um balanço (parcial)


diz-se que os balanços fazem-se no final. e que devem ser imparciais. arrisco; faço-o agora e por dois motivos: porque Pinto da Costa (e o FC Porto) merecem e porque sou parcial. sim!, não sou imparcial e sou parte, fiz, sou do futebol que beneficiou (e perdeu) com a sua acção.

[...]

enquanto os seus rivais de Lisboa se "divertiam" a roubar jogadores um ao outro, Pinto da Costa, com a bandeira do regionalismo, começava a construir uma teia dominadora, da FPF, das suas associações, dos árbitros, do futebol.
arguto, culto, percebeu que, apesar de não poder manipular com tão grande influência os media, também necessitava de partilhar esse poder e constituiu parcerias nessas áreas que, ainda hoje, perduram.
com rigor e uma disciplina espartana (quantas vezes cruel), através da intervenção de "operacionais" ao seu dispor, Pinto da Costa teve o talento de conduzir o clube ao topo da Europa. pelo caminho, trapaças, batotas, escândalos, uma sucessão de acontecimentos onde os meios não importam, só os fins! mas, não se retire o mérito a quem o tem. não foi (só) da patranha que FC Porto chegou ao topo. 

[...]

o reinado de Pinto da Costa é, goste-se ou não, grandioso! a sua aura perdurará. demorarão muitos anos para que alguém alguém se aproxime da sua obra.
mas pergunto: será que Pinto da Costa poderia ter feito mais? evidentemente que seria uma falácia, da minha parte, injusta e, desde logo, menos credível, se defendesse a invencibilidade total. não é por aí que quero ir. a "mancha" é outra. o Porto (Clube e cidade) perderam [sic] a maior oportunidade da sua História quando, em 2004, ganharam, com Mourinho, a 'Champions'. aí, Pinto da Costa não teve dimensão; ficou, qual Salazar, prisioneiro nas suas fronteiras da regionalização, da sua cidade, das rivalidades caseiras. em vez de transpor mares, continentes e conquistar outras paragens, gentes e sobretudo capitais, Pinto da Costa foi provinciano, foi curto, não teve horizontes. em vez de partir à procura de parcerias que lhe permitissem segurar os melhores jogadores, vendeu-os; em lugar de acarinhar o melhor treinador do Mundo, fazendo-o acreditar num projecto intercontinental, enredou-o numa história mal contada...
hoje, sem ser impossível, é muito mais difícil. esse caminho já está a ser trilhado por clubes ingleses e espanhóis...

o Futuro, esse eterno desconhecido, apresenta-se "nublado". os sinais de discórdia, internos e externos, são evidentes. de dentro, os rumores de divisão são vastos, a nomenclatura rumoreja. por fora, comentadores (da casa) "desafinam". entretanto, o Clube (ao invés dos dirigentes) não prospera. à equipa de futebol, outrora poderosa, falta liderança e escasseiam talentos. 
o Poder, antes quase Absoluto do futebol em Portugal, está perdido. nada é e será como dantes... os sucessores espreitam. quem? o Futuro permanece escondido, até dos que o constroem.

[...]

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fonte: pasquim da Travessa da Queimada (2014-01-25) 
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

o "Zé Eduardo, antigo "craque" do spórtém e que ficou conhecido no mundo da bola por um «lance acidental» em que só partiu uma perna a Rui Jordão, resolveu «arriscar». fez mal, pois tramou-se com um F bem maiúsculo, daqueles bem garrafais.
para lá de mais uma teoria de "fim de ciclo" da hegemonia portista, o que de facto me revoltou as entranhas ao ler este nojo - e só para ser simpático, pois apetecia-me ter escrito monte de m**d@ -, é a porra do establishment que persiste por aquelas bandas da Segunda Circular que só enxergam «patranhas» no sucesso desportivo do nosso Futebol Clube do Porto
não quero que acreditem à viva força nesse nosso sucesso; mas, se não conseguem conviver com essa tremenda azia, que já perdura há mais de trinta anos, sugiro que deixem de afirmar banalidades irreais, algumas delas a "roçar" a calúnia, pois que não as conseguem demonstrar com factos - e não me venham com a porra das escutas no 'youtubiu, com as teorias da «fruta» e do «chocolate», e com os «quinhentinhos» e com o raio que vos parta a todas(os), que os telhados de vidro existem em todos os clubes, sem excepção... 
é pá, tenham lá a santa paciência: se não estão bem com o nosso sucesso, se estão "às contas" com as reserBas falhadas de rotundas, se vos incomodam os nossos títulos, se não convivem bem com o nosso quotidiano e com a nossa história centenária, acatem a sugestão do outro e emigrem. dêem um novo rumo à vossa triste existência e desamparem-me a minha loja!

para finalizar, seria conveniente que alguém elucidasse a abécula calimera em causa que é muito fácil mandar bitaites; mais difícil é estar num lugar em que se tem que "os ter" no sítio na altura de se decidir. explico.
"gostava" (mas com muitas aspas, claro!) que o spórtém conseguisse repetir o nosso êxito internacional entre 2002/2003 e 2003/2004. e que, alcançado esse mesmo feito, (in)tentasse «procurar parcerias que lhe permitissem segurar os seus melhores jogadores», aliciados com contratos milionários em que iriam auferir vencimentos que, nalguns casos, foram o quádruplo do que ganhavam em Portugal. e que (in)tentasse «acarinhar o melhor treinador do Mundo, fazendo-o acreditar num projecto intercontinental», depois de saber que ele já se tinha reunido com um "tubarão" da Europa que lhe propunha o mesmo rendimento que àqueles jogadores; ou seja, ia ter que se abrir os cordões à bolsa para também o segurar... e, se não for pedir muito, que as contas do clube não se tornassem um descalabro com essas tomadas de decisão...

mas quem me manda a mim comprar o pasquim da Travessa da Queimada com o intuito de me "distrair"...


actualização pertinente às 17h10m





à hora em que redijo estas linhas, ainda não é oficial, no sentido em que o Clube ainda não o comunicou. tudo o que (ainda não) se sabe, surge para lá de uma das minhas fontes, do jornal OJOGO, de alguns dos meus locais de referência nesse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, inclusive pelas suas caixas de comentários, e do Josué.
mas, acredito que o autêntico "murro no estômago" será quase certo; só falta saber se acontecerá antes ou depois da partida desta noite, ante o «clube do guardanapo». eu preferia que fosse o segundo cenário.

agora e como já o escrevi, em comentário, onde li "em primeira mão" a novidade:

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se é certo que a Equipa poderá ganhar algo com a sua saída, já a nível de balneário...
mas, só lhe posso desejar votos de "Muitas Felicidades!" e agradecer as alegrias que nos voltou a proporcionar com este seu regresso.

'hasta siempre!', Lucho! (um dos nossos)

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"disse!"



4 comentários:

  1. Profestas da desgraça, a escrever postas de pescada no pasquim da queimada desde 1999!

    Offtopic: se o Lucho sair, as probabilidades de renovação do título descem drasticamente! Espero que haja capacidade para perceber "além" das 4 linhas.

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  2. Miguel,

    tens toda a razão: é só mais um artigo sobre o hipotético "fim de ciclo" da nossa hegemonia. Mas nada mais que isso. Há que dar o devido desconto a esses "jumentos", que usam palas nos olhos e só vêem a árvore, nunca a floresta que os rodeia.

    Agora, no dia de hoje, esta é que é a verdadeira bomba... Aquele autêntico murro no estômago, ao ponto de ficarmos agachados durante bastante tempo para recuperar...
    Que seja muito feliz, pela terra dos petrodólares.

    Mais uma vez se confirma e sem querer ser ingrato com ninguém, muito menos com 'el comandante', que "os jogadores passam mas o Clube fica".

    Abraço
    «E quem não salta é lampião»

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  3. Ooops, é melhor não dizer nada sobre o Manuel Mota...

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  4. caríssimos,

    muito obrigado! pela vossa visita e pelas vossas gentis palavras!

    @ magro
    já aconteceu, com juras de «amor eterno».

    @ glorigozo
    subscrevo o que colocaste a negrito.

    @ Marcelo
    mas é claro que não. esteve muito bem, excepto naquele lance em que não assinalou grande penalidade por carga ilegal, dentro da grande área, a Carlos Eduardo.

    abr@ços a «ambos os três» :D
    Miguel | Tomo II

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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