sábado, 30 de novembro de 2013

inqualificável!




caríssima(o),

tal como tu, ainda recupero desse valente soco no estômago, seguido de uma bolada nas zonas baixas.
o primeiro foi o lance do golo academista e no momento do jogo em que aconteceu (timing perfeito); a segunda, refere-se ao penalty denunciado do Danilo. o primeiro foi (mais) um lance de bola parada, que resulta de (mais) um erro individual, "produto" de um descalabro colectivo que se acentua a cada jornada que passa; o segundo foi "" (mais) um erro individual que custou mais três pontos à equipa. 
é certo que "só falha quem por lá anda". mas esse é exactamente o problema (de entre vários): actualmente o ritmo de jogo portista é só a duas velocidades, ou devagar ou devagarinho...
portanto, esta semana, seria mesmo, mas mesmo bom, que se passasse a treinar (também) grandes penalidades, por forma a se aprimorar a «finalização» e, assim, atingirmos o zénite da «equipa perfeita».

sincera e honestamente, sinto-me envergonhado com tudo "isto".
sei que é também nestas alturas que o Portismo deve ser praticado - porventura, ainda com mais afinco. mas, estou com o sentimento tão, mas tão pesado, que vou quedar-me por aqui. é quase como se estivesse de luto... 
e, de facto, até estou... pelo Futebol que (não) praticámos - e que já vem de há muito (não foi só hoje, em Coimbra).

Amanhã será certamente um dia diferente. agora, resta-me (mais) uma noite de insónia.


[ não me apetece escrever a habitual despedida formal. os motivos guardo-os só para mim, por ora. ]



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

do publicamente confessar a minha ignorância futebolística...




«

Os jogos são todos difíceis. Acima de tudo, espero um FC Porto determinado, concentrado e ambicioso. Estamos focados naquilo que temos de melhorar. Acredito que a equipa vai dar uma excelente resposta àquilo que temos feito.

Não estou preocupado com isso [lenços brancos e assobios]. Tenho tido o apoio de todos aqui dentro e estou confiante para Coimbra. O mais importante é o futuro do FC Porto.

A equipa tem tido um futebol ofensivo, onde tem faltado finalização. Temos tido aspectos muito positivos nos jogos. Não vejo as coisas dessa forma. O que vejo é um FC Porto que não conseguiu ganhar mas com aspectos muito positivos. Ainda nos últimos dois jogos fizemos 60 remates, no último jogo 39 cruzamentos e no anterior 41. Falta afinar a finalização. Não me parece que o FC Porto não esteja a produzir bom futebol, só falta afinar a finalização para sermos uma equipa quase perfeita. O problema é a finalização. O FC Porto tem produzido, tem sido uma equipa muito ofensiva.

Tenho de continuar a acreditar nas minhas ideias. Os indicadores dão-me confiança e não acredito em mudanças repentinas, em mudanças momentâneas. Acredito sim que, para mudarmos as coisas, é preciso trabalhar. Não prevejo muitas alterações porque é nisto que eu acredito.

Os jogadores estão insatisfeitos por não vencerem mas sabem o que devem fazer em campo. A equipa está a evoluir perante cenários de jogo complicados. Só tem faltado o aspeto da finalização. 

A minha avaliação não é feita pela Comunicação Social, é feita pelo trabalho que eles fazem diariamente. Para vocês é fácil falar, mas sou eu que trabalho com eles todos os dias.

[Confrontado pelos jornalistas sobre o facto do FC Porto estar neste momento, ou não, dentro do que esperava, Paulo Fonseca respondeu assim: ]
«Esperava estar em primeiro e estou. Esperava estar na Taça de Portugal e estou. A Taça da Liga ainda não começou. Mas não me custa admitir que queria ter mais pontos na Liga dos Campeões.»

[Com Nabil Ghilas lesionado, Paulo Fonseca foi questionado se podia convocar Kléber. O técnico portista admitiu que] «essa pergunta não se coloca». ]

»

autor: Paulo Fonseca
fonte: zerozero (2013-11-28)
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

depois de ter ouvido e escutado atentamente as declarações acima reproduzidas (para memória futura), venho, por este meio, confessar a minha mais pura, básica, genuína, inocente, casta, virginal, singela, cândida, ingénua falta de Ciência e de Saber «catedráticos» sobre Futebol ao mais alto nível.
nem sequer poderei reivindicar os meus direitos adquiridos enquanto adepto profissional de tão-somente (por vezes, bem menos do que desejaria...) alapar o cu na sua cadeira de sonho nas bancadas do seu teatro de sonhos azuis-e-brancos e/ou no conforto do sofá lá de casa.

assim sendo e citando de cor Sócrates (mas o que não tem José como primeiro nome, e não se licenciou a um Domingo no seu país de origem), nem, «só sei que nada sei»
e assim permanecerei, na minha douta Ignorância, enquanto um pateta alegre e (in)feliz. e muito triste e macambúzio também, sobretudo com o (quase) estado de «perfeição» a que chegou o Futebol praticado pelo meu clube do coração.
mas ainda acredito que poderemos vencer o Campeonato Nacional e festejar o nosso terceiro Tetra da nossa história desportiva, pois que tudo se baseia numa questão de «finalização», i.e., «não é como começa, mas sim como acaba», certo?

entretanto, as cadeiras no nosso teatro de sonhos azuis-e-brancos vão permanecendo vazias e silenciosas, com um acentuado decréscimo de espectadores, inversamente proporcional  às campanhas para o encher.
certamente que não estará relacionado com a crença de Paulo Fonseca nas suas ideias para o Futebol azul-e-branco.



«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



do se «varelar o jogo»... [actualizado]




caríssima(o),

todas(os) nós sabemos, por experiência própria, que as reuniões de trabalho são uma tremenda seca, para lá da sua (in)discutível utilidade e produtividade. fazem-me recordar aquelas aulas de disciplinas normalmente ministradas por um professor chato como o car@...ças, com um tom de voz monocórdico, com matérias que não interessam nem ao Menino Jesus (sendo que esta não é uma referência àquele que se ajoelhou em pleno Estádio do Dragão). ou aqueles sermões dos meus pais, em que, a menos que houvesse uma valente "lagosta" pelo meio, as palavras saíam mais rápido do que um sprint do Silvestre. de quem?! sim!, do Silvestre que o Varela há muito que apresenta intermitências e/ou anda arredado do/no reino do Dragão...

vem este ligeiríssimo intróito para manifestar o meu mais profundo desagrado com o que deveria ser uma excepção e, pelos vistos, está a ser a regra: as palestras do actual treinador do FC Porto para o grupo de trabalho sempre após resultados diferentes da vitória, sobretudo a sua "componente" pública (e mesmo que tal não se tenha verificado ontem; mas que a génese está lá, disso não há dúvida).
temo que esta frequência palestrante acentue um pouco mais um «certo e determinado» clima de crispação que se (pres)sente no grupo de trabalho, da equipa principal de futebol profissional do nosso clube do coração. a razão principal para esta minha observação prende-se com o lastimar a sua visibilidade exterior quando as mesmas, a haver necessidade da sua ocorrência, deveriam acontecer na "santidade" do balneário. e que se deveria preservar o seu secretismo, i.e., que se poderiam envidar todos os esforços, ao seu máximo, que "transpirassem" para a opinião pública - que mais não é do que a abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacionale sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto.
mas esta é só a minha opinião; certamente que haverá outras.

já agora e porque corre rápido (demasiado rápido até) o rumor do seu possível regresso, desde já exprimo o meu mais veemente repúdio a acontecer tal concretização.
sim!, que a minha memória não é curta e que, por mais indícios que sustentem que "afinal, vai-se a ver" não terão sido as £ibras boas a pesar na sua decisão, tenho para mim que não deveria ter abandonado o "barco" a uma semana do início oficial de uma nova época. mas ele fê-lo conscientemente pelo que, por muito grato que esteja pela fantástica época de sonho, p*tinha que o pariu. é que as turbulências na "tripulação" e as suas causas ainda se fazem sentir desde Agosto de 2011...


para finalizar e por muito que as suas opiniões sejam muito discutíveis (que o são, como todas as opiniões, mormente as de índole técnico-táctica), não posso deixar de destacar a seguinte passagem da última NORTADA, do nosso enfant terrible, Miguel Sousa Tavares, sob o título "'CR triste'® visto do Brasil":

© pasquim da Travessa da Queimada
(clicar na imagem para ampliar)


a todos os títulos, delicioso.
«varelar o jogo»... muito bom este neodragologismo, não é Jorge? :D


post scriptum pertinente:


alertado pela "posta de pescada do caríssimo Vila Pouca, confesso que também eu, mesmo em espírito de «tragédia» estou muito «orgulhoso» com o "feito".
ao que me refiro? basta conferir nas (ilucidativas) imagens que se seguem:

© Miguel Lima (Tomo II) 
(clicar na imagem para ampliar)


(clicar na imagem para ampliar)


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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

é que não (con)vence!




caríssima(o),

doze horas depois, eis algumas notas soltas sobre o encontro de ontem, apresentadas ao "correr da pena":

» mesmo não (con)vencendo, "este" Porto não é o meu FC Porto. o FC Porto que tenho por ideal desde Sempre, luta contra todas as adversidades do primeiro ao último segundo.

» "quarenta e cinco minutos 'à Porto'" é um programa de televisão e não uma forma de se encarar o actual futebol portista.

» continuo a não vislumbrar qualquer coerência no actual futebol azul-e-branco.

» a ideia de que o actual treinador não possui competências para dirigir o nosso clube cresce de dia para dia.

» o FC Porto não é, nem pode ser, em circunstância alguma!, o FC Paços de Ferreira da Europa do futebol - e com o devido respeito para o clube citado.

» ontem, "preocupações Fonseca", teve o seu APOEL. ou o seu Artmédia. ou o seu Sparta de Praga. penso que se percebe onde quero chegar.

» para fazermos este tipo de figuras e por muito que me custe afirmá-lo e ao clube a nível financeiro, mais vale não passarmos à fase seguinte da Champions e arriscarmo-nos a uma humilhante humilhação desportiva.

» poderia desejar que o próximo jogo do nosso clube do coração fosse já hoje, mas confesso o meu temor com tal desejo.

» de há sensivelmente um mês e meio, o meu bem-estar emocional (assim como o do meu lar) não se coaduna com o mal-estar desportivo do meu clube do coração.


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terça-feira, 26 de novembro de 2013

o que espero, esta noite?





que nenhum jogador se atreva a «danificar» o mato sagrado que enverga.

que nenhum jogador ouse atrever-se a sobrepor o seu enorme ego individual, estampado num qualquer nome nas costas da camisola, aos objectivos pretendidos pelo clube cujo emblema se encontra bordado na frente da respectiva.

que haja Brio, Honra, Orgulho, Dedicação, Paixão, Vontade, Querer, do primeiro segundo ao último minuto da partida, em levar de vencida o adversário, com todo o Profissionalismo e com todo o Desportivismo que merece, e com o máximo Respeito pela indefectível massa adepta do clube.

que se perpetue, também nesta partida (que nunca poderá ser encarada como "apenas mais um jogo"), o lema «a vencer desde 1893».

que se sinta que «Valor, Lealdade e Mérito» e que «somos Porto» são, mais do que uma qualquer banalidade, antes uma identificação do Portismo enraizado em cada um de nós e traduzido no terreno de jogo, por cada um dos que envergam a camisola com a nossa cor. 


em suma:

quero Acreditar que será possível!


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

o que fazer? como fazê-lo? e posso (devo) praticá-lo?


© Google


«

Não coloco em causa as capacidades de Paulo Fonseca, a sua dedicação e o seu profissionalismo.
Muito menos afirmo: 
"com este treinador não vamos a lado nenhum, portanto deve sair!Também não sou do tipo que, quando os resultados não surgem, a culpa é só do treinador.
E tenho bem a noção das exigências: não exijo que o FC Porto ganhe a
Champions League, goleie e dê "show de bola" em todos os jogos.
Pelo contrário: sou um adepto realista, com a noção das limitações que existem e das dificuldades que é treinar (de facto) o Melhor Clube Português. E apenas transmito, sempre de boa-fé, aquilo que constato.

»



caríssima(o),

se, tal como eu, dedicas algum do teu precioso tempo a "navegar" por esse "maravilhoso mundo que é a bluegosfera, certamente que terás lido as palavras acima. são da autoria do caríssimo dragão Vila Pouca, num post com o título "constatações para um diagnóstico rigoroso".
decerto que concordarás comigo quando afirmo que as mesmas contrastam com a esmagadora maioria das que podem ser lidas nos restantes locais, para mim, de referência na expressão desse sentimento tão particular e único que é o Portismo, sobretudo nas suas caixas de comentários. 
e fi-lo exactamente por esse contraste, por essa diferença considerável de opostos em relação a uma vivência comum.

numa altura em que, a propósito do quotidiano do nosso clube, tudo o que desejo é que me deixem em Paz e Sossego com os meus mais negros pensamentos, em que, por exemplo: principio a duvidar da minha capacidade para manter a serenidade e continuar nessa (por vezes inglória) tarefa de (in)tentar uma perspectiva crítica sadia, em prol de uma atitude de adepto pró-activa e de incentivo ao clube e aos seus atletas, bem mais do que aderir ao coro de assobios; começo a questionar se esta época não será a constatação de que, afinal, nem sempre a estrutura do nosso clube do coração pode acertar e que, por mais décadas de experiência que possua, esta será aquela que comprovará que nem todos quantos treinam a sua equipa principal de futebol "têm unhas" suficientes para "tamanha guitarra", de uma Qualidade ímpar, no nosso "rectângulo à beira-mar (im)plantado; imagino possíveis nomes para substituir "preocupações Fonseca", e nenhum deles é capaz de me convencer, sobretudo se são estrangeiros (pois que também estou de acordo que o nosso futebol comezinho tem particularidades que a esmagadora maioria dos cámónes desconhece); inconscientemente procuro uma "aberta" no calendário desportivo do nosso clube e nenhum momento me parece oportuno - numa altura bastante sensível, portanto, aquelas palavras com que principiei esta "posta de pescada são um bálsamo. ajuda(ra)m-me a manter a serenidade necessária para Acreditar. simplesmente isso: a Acreditar. 
ou seja e no meu entendimento, a Acreditar que, apesar de todos os reveses, de toda a frustração, de toda a raiva, de toda a falta do necessário discernimento que a Emoção muitas vezes tolda nestes momentos, de perceber que há factos que parece inconcebível como o treinador não os parece adivinhar, de toda a angústia pelos pontos perdidos, de perspectivar toda uma semana desgastante a aturar os lampiões e os calimeros de serviço (neste espaço e na labuta), Acreditar que, mesmo assim, será possível sermos os últimos a rir melhor!

e, numa altura em que se comemoram (lamentam?) os cinquenta anos do seu precoce desaparecimento, e num sentido de crítica puramente construtiva e enquanto adepto profissional de tão-somente (por vezes, bem menos do que desejaria...) alapar o cu na sua cadeira de sonho nas bancadas do seu teatro de sonhos azuis-e-brancos e/ou no conforto do sofá lá de casa, apetece-me parafraseá-lo, nessa afirmação que (infelizmente) já se tornou banal, mas encerra muita Verdade:

« não perguntes o que pode o teu país fazer por ti, mas pergunta-te o que podes fazer pelo teu país »


portanto, quem serei eu para te dar lições de Portismo? ninguém! 
e não é esse o meu timbre, sequer o meu propósito com esta "posta de pescada.
«apenas e só» ajudar-te a reflectir nas tuas próximas atitudes, no que concerne a apoiar a nossa equipa do coração, tal como eu já estou a fazer - e mesmo não fazendo "como a avestruz" e reconhecendo que há erros de palmatória que necessitam de ser corrigidos. urgentemente e com a maior brevidade possível.


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domingo, 24 de novembro de 2013

de um Sábado em cheio...




caríssima(o),

de facto, foi um Sábado em cheio, como há muito já não tinha.
liBre da labuta do final-de-semana, e com a sogra da minha esposa e esta última a assumirem a "despesa" de tomar conta do Guilherme, aqui o menino teve carta branca para, juntamente com o Afonso, passar um Sábado inteirinho dedicado ao nosso FC Porto.
o "programa de festas" incluiu uma ida ao hóquei, seguido do jogo ante o Nacional, contagiado com a alegria do salutar conBíbio com alguns de vós.
infelizmente não foi o Sábado perfeito - título que tinha idealizado escrever, quando estávamos a caminho das imediações do Dragãozinho.

as razões são fáceis de se explicar: 
no jogo de hóquei, ante a melhor equipa do Mundo da modalidade, a seguir à nossa claro!, houve raça, entrega, dedicação, Querer, vontade de vencer, atitude, comprometimento. desde o primeiro segundo do jogo que quisemos ser melhor do que o Barça - um clube que abomino tanto ou mais do que o Real Madrid, e ligeiramente menos do que o Arsenal. desde o primeiro segundo que fomos à procura do golo, independentemente de quem se deparava pela nossa frente e dos milhões que sobram no seu orçamento, se comparado com o nosso. e, alcançado esse objectivo, não se tirou o "pé do patim" e se "descansou o stick", antes pelo contrário: fomos à procura do segundo e de um resultado que nos garantisse a vitória. foi por este cúmulo de razões que, ao intervalo, vencíamos o todo-poderoso clube catalão por 3-1. e foi pela igualmente enorme segunda parte que acabámos por o golear por 6-2, e contra a vontade da dupla de arbitragem italiana - naquela que foi a sua primeira derrota da época. a nossa equipa soube contagiar o público, que puxou por ela durante toda a partida, numa simbiose (mesmo) perfeita. e, quando o ringue começou a ficar inclinado (e não foi para o nosso lado), houve um jogador que se destacou dos demais e soube colocar "água na fervura": Edo Bosh de seu nome. e tudo num jogo onde muito cedo ficámos privados do nosso "joker", o Reinaldo Ventura.
em suma, contra todas as adversidades e contra a nossa efectiva "besta negra" internacional da modalidade, soubemos "ser Porto" - um sentimento que, no meu entendimento, deveria ser muito mais do um chavão muito em moda, por tudo o que representa, mas enfim...

como escrevi num sms a um de vós, à instantes:
« estou a chegar agora a casa. só tenho a dizer que deveria ter ficado pelo jogo de hóquei. o "resto" segue dentro de momentos e não será agradável de ler. »

é que, "o resto" foi só a perda infantil de mais dois pontos para o campeonato e a antítese de tudo o que atrás escrevi relativamente ao jogo de hóquei. só que quis convencer-me - e o Afonso também - de que aquele jogo contra o Guimarães já era Passado e que, com três semanas para preparar o desafio desta noite, tudo seria diferente. debalde.

não me vou alongar muito mais, pois estou tal e qual como tu: com um enorme melão! não tão grande quanto esse, mas mesmo assim um melão.
portanto, vou acatar a sugestão pertinente de um de vós, com quem me cruzei antes do jogo, de não escrever textos tão extensos, pois torna-se maçudo para quem me visita (e desde que por Bem, bem entendido).
e irei fazê-lo também para meu próprio benefício e não redigir algo de que me venha a arrepender mais tarde - para além de ir, de forma deliberada e contra-natura, ao meu mais recente apelo de união. mas confesso que a demonstração de, no mínimo, tanta incompetência junta está a custar a engolir. e que as dúvidas quanto ao acerto da aposta no actual treinador começam a pairar no meu espírito. e que, nos próximos tempos, o meu apoio à equipa será dado directamente a partir do sofá e/ou da cadeira da sala de estar (dependendo se o jogo é televisionado em canal aberto ou num qualquer streaming manhoso). e que mais facilmente me encontrarão no Dragãozinho do que no Estádio do Dragão.


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sábado, 23 de novembro de 2013

a minha primeira vez...


© Google


«então, já foste lá? olha que é um espectáculo!»

em bem que acalentava a esperança de, um dia, lá ir. afinal, do grupo de Amigos, só eu é que ouvia falar dessas experiências: de se lá estar, do que se sente quando se permanece naquele lugar emblemático, de não haver mais nenhum no mundo, de como é indescritível o seu pulsar.

«só faltas tu! não sabes o que estás a perder...»

de facto, só eu é que estava a pecar.
já me tinha apercebido de que seria algo grandioso, pelas pesquisas que entretanto fazia na net. mas, todas essas indagações mais não eram do que virtuais. o que eu precisava mesmo era de uma injecção real de uma realidade que desconhecia (mas que não negava a sua existência), inclusive à partida da dita.

até que, um dia foi dia! 

todos os factores conjugaram-se para esse momento. todas as constelações alinharam-se para que todas as probabilidades astrológicas deixassem de o ser, e influenciassem as condicionantes do meu signo de uma forma que já não era fantasiosamente ficcional (ou vice-versa). todos os imprevistos e todos os imponderáveis, que obstaram a (até então) imprevisível concretização dessa ocasião, como que deixaram de existir.

e foi, de facto, um dia grandioso!

tudo era novo para mim. todo um novo mundo se abriu para mim. tudo o que pensava saber sobre essa temática equivalia a um enorme zero, e soava a uma douta ignorância.
e voltei a ser criança, outra vez. e a sorrir como uma. e a sentir aquele calafrio bom, de se estar a experimentar algo pela primeira vez; mas algo bom. muito bom, até. demasiado bom para ser verdade. e de como eram infundados os meus receios iniciais (felizmente que poucos). e de como todas as expectativas seriam superadas, mesmo só com o me estar a aproximar do local, e ainda nem sequer estava lá dentro.


bem, chegados a este ponto, convém fazer o pertinente esclarecimento de que te irei poupar a (im)possíveis descrições pormenorizadas sobre o dia (ou a tarde. ou a noite. ou a madrugada. ou «ambas as quatro» situações) em que resolvi ser mais rápido do que o Usain Bolt, nos cem metros (sem) barreiras :D
feita a apropositada advertência inicial, vamos ao que interessa.


as duas primeiras perguntas recorrentes da rubrica "os dragões de ouro do 'Tomo II'" invariavelmente aludem às sensações primeiras (porque, para mim e no meu entendimento, são as mais verdadeiras) de se estar num estádio de futebol.
à data em que redijo estas linhas, confesso que já não me recordo muito bem da primeira vez que entrei no saudoso Estádio das Antas. as memórias (difusas, confesso) entrelaçam-se entre  uma moldura humana impressionante na Av. Fernão de Magalhães, muito próximo da entrada da tribuna - onde agora está a Torre das Antas; do aperto e dos atropelos constantes naquela congosta que dava acesso à Superior Norte; do morro, à nossa esquerda (se descíamos a cangosta, pois claro!) onde, um dia, o meu Pai me levou pensando que poderíamos ver um jogo à borla e acabámos por perder a primeira parte do dito; dos motociclos estacionados na pista de atletismo, e (sem maus-entendidos e/ou qualquer sarcasmo e/ou ironia) da vista privilegiada que tinham para o jogo; da (pese embora as épocas distintas) invulgaridade de nomes como "Bife", Walsh, Jacques, "Vermelhinho" ou "Tibi"; da brava entrada da nossa equipa em campo e de se perfilar, numa saudação sempre poética, para a tribuna, com o gáudio das bancadas como som de fundo; do intemporal (porque é um clássico) "é sentar que já não chove!", e pouco mais.

já da primeira vez que entrei no nosso actual teatro de sonhos azuis-e-brancos, as recordações são muitas.
começo pela envolvente ao Estádio, com o descer a Alameda vislumbrando-o lá em baixo, sublime, imponente, majestoso. da única recordação visível de um palco onde fui (fomos!) muito feliz, com muitas alegrias para partilhar e mais tarde contar ao Guilherme; da praça que o antecede, ampla e do colorido que alberga, a cada jogo que lá se realiza; do reluzir dos torniquetes, novos, em contraste com o azul pálido dos das Antas, para esconder a ferrugem da sua (nada proveta) idade; da imensidão de espaço nos corredores de acesso às bancadas; da clareza da identificação dos sectores destas últimas e de como é fácil encontrar o nosso lugar.
já o vislumbrar do rectângulo verde e da magia desse momento primeiro, antes mesmo de pensarmos em encontrar a nossa cadeira de sonho, esse é idêntico ao que sentia quando ia às Antas. assim como a postura dos adeptos, no anteceder da entrada das equipas: ruidosa, como tem que ser. e do frisson que se sente a cada acorde do nosso hino. e da lágrima que teima em cair, com o cachecol bem estendido para a esconder (pois que «um homem também chora / quando assim tem que ser»).
tudo "isto" aconteceu a 13 de Agosto de 2005, no jogo de apresentação aos sócios ante o Real Club Desportivo Espanyol - na altura, "de", entre outros, De La Peña, Juanfran, Hurtado, Luís García e Tamudo.

já agora e para conhecimento geral, (com)partilho contigo que:


» a estreia em jogos oficiais aconteceu a 28 de Janeiro de 2009, ante o Leixões SC, num encontro para a Taça de Portugal.

» o primeiro jogo oficial para o campeonato aconteceu um mês depois, a 28 de Fevereiro de 2009, frente ao zbording do actual seleccionador nacional.

» a estreia em jogos oficiais, em competições de clubes organizadas pela UEFA, aconteceu a 04 de Novembro de 2010, tendo como adversário o Beşiktaş, na altura "de" Guti, Manuel Fernandes, simão "asqueroso" sabrosa e... Quaresma, numa partida a contar para a Liga Europa (que viríamos a conquistar, «tal como em 2003»).

» a primeira derrota, em jogos oficiais, aconteceu a 02 de Janeiro de 2011, ante o CD Nacional e para a Taça da Liga.

» o melhor jogo, visto «ao Bibo e a cores» e independentemente do resultado final, aconteceu a 23 de Setembro de 2011, na recepção ao (já nessa altura) 5lb.

» à data, o melhor golo visto, foi o do Guarín, a 08 de Janeiro de 2011, num desafio ante o «clube do guardanapo» da "pérola do Atlântico".

» a 12 de Agosto de 2006, marquei presença nesse inesquecível concerto dos míticos Rolling Stones, a propósito de "a bigger bang tour".


e ainda que:


©  FC Porto Kosta de Alhabaite
(clicar na imagem para ampliar)


©  OJOGO reflexão portista
(clicar na imagem para ampliar)





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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

«a última crónica»




caríssima(o),

e, não!, não estou a afirmar que me irei despedir de ti. como sou um chato do car@... ças, afirmo que não te verás livre de mim tão cedo, nem tão facilmente - pelo menos assim espero, e estejas tu com toda essa disposição e boa vontade em me aturar. :D

o título da presente "posta de pescada concerne à ultima crónica do caríssimo Rui Moreira, com o mesmo nome, publicada na edição impressa de 15 de Novembro e que pode ser lida aqui.
tendo tido conhecimento da sua resolução - compreensível, respeitável e que (também espero) muito nos prestigiará, enquanto portistas mas sobretudo portuenses -, reconheço que já muito poucos motivos me sobram para adquirir versões impressas do pasquim da Travessa da Queimada - e Pedro Marques Lopes que me perdoe, mesmo com a estreia da sua nova coluna BRASÃO ABENÇOADO, com o primeiro artigo com o título "tudo pelo artista"...


para finalizar esta (quase telegráfica) "posta de pescada, e a propósito da actualidade desportiva nacional, registo (nalguns casos, com algum "agrado") que:

» (no mínimo) só por manifesta má-fé se puderam tecer os mais variados comentários em relação ao estado de saúde do nosso querido líder e grande presidente;

» por mim, o regresso do único jogador que envergou o nosso manto sagrado e a quem chamei todos os nomes, inclusive os mais feios, por uma incrível perdida que não mais esqueci e duvido que venha a perdoar, é bem-vindo;

» no decurso do dia informativo de ontem, houve um ensurdecedor silêncio, na esmagadora maioria dos órgãos da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacionale sempre com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão - agora sem o prestimoso contributo de hélder conduto -, a propósito do episódio do «esquema de burla qualificada»;

» pelos lados do reino sem fundos de Alvaláxia, as piadas de mau gosto, a ausência de decoro e a persistente quebra de regras de boa Educação subsiste - para além de que continuam a demonstrar uma douta ignorância relativamente à transacção dos direitos desportivos do jogador que, para eles era uma «maçã podre», e vai-se a ver, até era fruta da boa, para o clube mais emblemático do principado do Mónaco.



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