quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

do se (in)tentar comparar o incomparável



© Google | Miguel Lima (Tomo II)
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o envergonhado


[...]


Ao nível de um clube de grande dimensão parece-me bacoca a presença do presidente no banco de suplentes, quando o seu lugar deve ser na tribuna de honra. Sei que Pinto da Costa fez o mesmo e sei também que outros quiseram e querem imitá-lo - como se isso pudesse funcionar como "suplemento vitamínico" para os jogadores.
Pinto da Costa fez o que fez numa determinada época e com ideias precisas, sem dúvida. Interrogo-me, contudo, se o volume de títulos conquistado pelo dragão nos últimos vinte anos se deveu à assiduidade de Pinto da Costa junto do relvado ou à tão apreciada organização da estrutura portista. Confesso que nunca me entusiasmou aquela sua dupla função de presidente/delegado ao jogo, embora a aceite como transitória - na medida em que, antes de ter chegado à presidência, e deverá recordar-se esse ponto, exerceu durante cerca de três anos o cargo de Chefe do Departamento de Futebol e, nessa condição, beneficiava de assento reservado no banco de suplentes. 

Pretender copiá-lo "só porque sim", e se calhar com a suposta ideia de retirar algum benefício através de eventual pressão sobre árbitros e assistentes, é comportamento que não deve caber numa sociedade moderna em que, definitivamente, os desafios do Futuro não podem ficar prejudicados devido aos pecados do Passado.
Em primeiro lugar o futebol português precisa de Paz. A seguir, de bons praticantes, os únicos actores do espetáculo. Depois, de bons treinadores e de bons árbitros e, já agora, se for possível, de bons dirigentes.

O ano de 2013 acaba com um spórtém vs. FC Porto e o de 2014 começa com um 5lb vs. FC Porto. Quinze dias de enorme intensidade; de aí recomendar-se, em nome da harmonia que sempre deve existir no futebol, mais moderação no uso da palavra. 
A qualidade de um dirigente mede-se pelo que faz e não pelo que diz.

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autor: fernando "el reco-reco" guerra
fonte: um coiso lampião (2013-12-24)
psos negritosos itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.


caríssima(o),

antes de tudo, faço votos sinceros para que tenhas tido Boas Festas. ou que ainda as estejas a ter. afinal, o "período festivo" não se esgota só na noite de ontem, «penso eu de que»:D

eu bem que queria fazer um interregno, mas não consigo.
«cenas» que indubitavelmente me assistem e às quais não consigo ficar indiferente e para lá de declarações de jogadores em alturas em que deveriam estar mais concentrados no futebol que (não) praticam: por exemplo, o que atrás se reproduz (para memória futura) e que, considero, convém desmistificar. e, neste último ponto e na eventualidade de alguma imprecisão, desde já apelo a quem tem mais experiência de Portismo do que eu (nado e criado na InBicta desde 1975), para utilizar a caixa de comentários e proceder às devidas rectificações que existirem e que serão sempre bem-vindas.

de facto, eu sou do tempo em que o nosso grande presidente se sentava no banco de suplentes. mas e ao contrário do que também pretende fazer crer o lampião do fernandinho, na guerrinha em apreço retirar algum benefício através de eventual pressão sobre árbitros e assistentes»), eu nunca vi o nosso querido líder em acções de campo como a que ocorreu a 21 de Dezembro último, no reino de Alvaláxia. e eu nunca vi o nosso querido líder de dedo em riste para o árbitro, e por mais chateado com F maiúsculo que estivesse e por mais razões de queixa para com aquele te tivesse, como o bruninho do carBalho, a 21 de Dezembro último. e não me recordo de o nosso querido líder justificar a sua presença no banco afirmando que é para «ver o que se está a passar termos de balneário».
de facto, este vale e azevedo travestido de verde ainda tem muito que crescer para chegar (sequer!) ao dedo mindinho do nosso grande presidente.


para finalizar, três breves notas:

i)

na edição impressa de hoje do pasquim da Travessa da Queimada, entre outras "inquietações", o "belenense" vítor serpa escreveu um editorial ("inquietação no Dragão") que, no meu entendimento, merecia ser (re)lido aquando do regresso das nossas "vedetas" ao trabalho.

ii)

na entrevista que concedeu ao pasquim desportivo de 'quim oliveirinha, £ibras-Boas afirma:

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perante tanto "amor", tanto "respeito" e tanta "deferência", deu-se o caso do sr. manuel casaca ter tido a oportunidade para lhe ter perguntado, então, do efectivo porquê da sua deserção a cinco dias de se iniciar a época desportiva de 2011/2012. como não o fez, os portistas que, como eu, ainda o vêem como um traidor, continuam a não o conseguir desculpar.

iii)

« meia hora depois do apito final de Hugo Miguel e da goleada ao Olhanense, Lucho recebeu-nos na mesma sala onde, em Janeiro de 2011, assinou contrato de duas épocas e meia pelo FC Porto ». eis mais uma extensa entrevista que merece ser (re)lida em contexto de balneário. contudo, a meio da dita, Lucho afirma:

© ojogo | FC Porto para sempre
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tal como o jornalista anterior, o sr. carlos gouveia perdeu uma excelente oportunidade para, através do capitão da equipa, elucidar os adeptos portistas, porque não lhe fez a pergunta que se impunha: o porquê daquela paupérrima exibição ante o Áustria de Viena. certamente que não terá sido só «falta de experiência» a explicá-la.


«este é o nosso destino»:  
«a vencer desde 1893»! | winning since 1893!


beijinhos e abraços sempre! muito portistas!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)