sábado, 9 de fevereiro de 2013

de 6 milhões de gargalhadas...




caríssima(o),

numa semana em que a esmagadora maioria das "postas de pescada"® deste espaço de discussão pública se referiram (directa ou indirectamente) à categoria lampionagens, recupero um meu escrito do (entretanto falecido) TOMO I, datado de Fevereiro de 2009 (!!!), pela pertinência da sua actualidade - e que foi ligeiramente "retocado" (i.e., actualizado), mas sem o desvirtuar totalmente.

poderás não «acarditar», mas dedico-o, de todo o meu coração, a todos os "manuéis"  que por aqui gravitam e que não compreendem que as suas "razões", para lá de não as partilhar, não são (de todo!) bem-vindas. e que, sim!, para eles haverá sempre um lápis (bem) azul a censurar os seus longos testamentos, os quais têm um só destino: o arquivo geral.
mais uma vez alerto os lampiões que gostam de bitaitar para o arquivo geral, para o aviso no canto superior direito, o qual não pode ser mais lacónico, de tão explícito que é. e que, se ele existe, é por um motivo: ser o vosso mais fiel amigo, a fim de evitarem perdas de tempo desnecessárias para todas as partes envolvidas (sobretudo a minha).

feito o aviso (des)necessário, a prometida segunda parte desta "posta de pescada"®, vem logo a seguir ao símbolo do "faceboKas"®, bastando clicar em «ler mais...».


beijinhos e abraços nada «gloriosos» (mas sempre muito portistas)!
Muito Obrigado! pela tua visita :)






© ojogo.pt
(clicar na imagem para ampliar)


«
caríssima(o),

aquela tira, do Sistema² - piadola habitualmente publicada nas edições impressas do jornal diário desportivo OJOGO -, será seguramente para recordar sempre que houver necessidade - quiçá seis milhões de necessidades! ;)

a propósito de uma notícia que não chegou a ter a visibilidade que merecia por parte da abjecta, muito parcial e demasiado facciosa Comunicação Social nacional, usualmente com o beneplácito da estação (cada vez menos) pública de televisão, a mesma não deixa(rá) de ser uma autêntica anedota nacional, no sentido em que desmistifica esse mito urbano dos «seis milhões de adeptos».

para finalizar e sobre este assunto, deixo-te com as seguintes (doutas) palavras de Miguel Sousa Tavares, na sua NORTADA com o título "intervalo para futebol" - rubrica habitual de todas as Terça-feiras, no pasquim da Travessa da Queimada:
«
[...]
Já tinha morrido o mito do «benfica grande potência europeia e com um prestígio internacional a perder de vista» (basta viajar para o Estrangeiro para o constatar).
Agora, com o estudo dos alemães da Sport Markt, morreu o mito do «benfica dos seis milhões de adeptos cá dentro»: afinal, são só 2,1 milhões (contra 1,3 milhões de portistas e 1,1 milhões de sportinguistas).
Olha se não se têm registado a tempo e horas no livro Guiness como «o maior clube do Mundo»!
Assim, Sábado passado [21 de Fevereiro de 2009], houve 2,1 milhões de portugueses tristes com o desfecho do jogo de Alvalade, e 2,4 milhões felizes.
É que, dantes, também havia outro mito, no qual, eu por exemplo fui educado: o de que «o sport lisboa e benfica seria sempre nosso adversário, mas em reconhecimento pelo que a geração do "benfica de Eusébio" deu a Portugal e ao Futebol Nacional, merecendo para todo o sempre o nosso respeito». Isso, entretanto e felizmente, acabou - acabou principalmente com os reinados de vale e azevedo e de luís filipe vieira.
Agora, o benfica de que nos lembramos é o do jogo "comprado" ao Estoril e transferido para o Estádio do Algarve; é o do Paulo Madeira roubado ao Belenenses por meios indecorosos, e tantos outros roubados à má-fila a clubes pequenos e sem defesa; é o do benfica associado a Valentim Loureiro para dominar a Liga de Clubes; é o do benfica que gasta mais energias a tentar entrar na Champions pela "porta do cavalo" do que a tentar entrar pela "porta grande" (aquela dos verdadeiros campeões); é o do benfica cuja atitude de auto-proclamado fair-play e de «moralização do futebol» pode ser exemplarmente reconhecível nesta frase do seu dirigente sílvio cervan, escrita neste jornal, Sexta-feira passada [dia 20 de Fevereiro de 2009] e a propósito do FC Porto vs. Rio Ave:
« Carlos Brito não esperava que, a 15 minutos do fim, mesmo com um penalty inventado, a sua equipa estivesse empatada no Dragão. Por isso mandou os rapazes subirem no terreno, tanto quanto necessário para não pontuar, e assim ficarem quase todos satisfeitos e com emprego ». 
Não é preciso tradução, pois não?
[...]
»
ps: os negritos, os itálicos e os sublinhados são da minha responsabilidade.

»


beijinhos e abraços nada «gloriosos» (mas sempre muito portistas)!
Muito Obrigado! pela tua visita :)



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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)