terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

nortada (em dia) de Carnaval

© google

caríssima(o),

em dia de Carnaval, (também) há que labutar!, pois o sr. Coelho considerou que «ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados emblemáticos  como o 05 de Outubro ou o 01 de Dezembro, ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal».
a (bem da) Verdade e porque trabalho num organismo público, posso afirmar (com relativa segurança) que a larga maioria não se compadeceu com tal visão propagandista. dou, como exemplo flagrante do que escrevo, o facto concreto de só alguns (poucos) dos assistentes técnicos e dos assistentes operacionais do estabelecimento de ensino onde trabalho estarem ao activo para assegurarem o (parco) funcionamento do dito; professores, nem vê-los! e as reuniões intercalares de avaliação, que poderiam ocorrer nesta pausa lectiva, tiveram lugar há quinze dias atrás...
assim sendo, tenho para mim que tal medida só serviu para (in)tentar desviar atenções do que realmente é importante: que Portugal definha e que a austeridade não é (de facto!) para todos., motivos mais do que suficientes para estar efectivamente de trombas...

quem também está de trombas são para aí uns seis milhões de lampiónicos adeptos da agremiação de Carnide, ante um Vitória que deu cartas. e também: (i) o sr. Vítor Serpa, pelo seu editorial "o tal jogo perfeito"; (ii) o sr. Fernando Guerra, por na sua última conversa "dos três, só um vai resistir" preferir abordar a (pseudo-)questão das equipas ainda em jogo na Li8ga Europa, apesar daquele título indiciar uma abordagem à actual tabela classificativa da Liga, decorridas que estão dezanove jornadas; (iii) o sr. Cruz dos Santos, por no (lampiónico) "Paços de Ferreira exemplar" se ter "esquecido" de comentar a «assassina» entrada de Katsouranis sobre o Anderson e, assim, estabelecer um paralelismo com o que aconteceu em S. Petersburgo; (iv) o sr. com apelido de prato de bacalhau, por em "o pecado original" preferir insurgir-se contra a má época de Vítor Pereira ao invés de se alongar no tecer de (pertinentes) considerandos de um afamado sr. do apito.

ainda a propósito da vitória do Vitória ante o 5lb, também estão de trombas os jornalistas do pasquim da Travessa da Queimada (a) Nuno Paralvas (pelo rescaldo daquele encontro) e principalmente (b) João Esteves (por, a muito custo, só se referir ao que aconteceu em Guimarães nos sub-títulos da sua crónica ao jogo).
num plano inferior (mas não irrelevante), também está de trombas o jornalista Luís Filipe Simões pelo (flagrante) contraste com que atribuiu notas pelo desempenho dos jogadores do Vitória e classificações simpáticas ante o que (não) produziram os (caceteiros) "jogadores" do 5lb.
  
mas quem está de facto de trombas e sem se importar com disfarces, é o sr. «catedrático».
atente-se nas seguintes declarações:
«

»
© abola


ou seja:
o sr. em causa preferiu (mais uma vez) sacudir a pressão do seu capote, numa recorrente aposta em
confrontar quem legitimamente ainda aspira a revalidar o título que é seu: o de Campeão Nacional.
reportando-me ainda às suas arrogantes declarações, também depreendo que as trombas sejam mais do que muitas e enormes: é que teve o desplante de afirmar o seu desconhecimento (ignorante) pelas oportunidades criadas pelo Vitória, quando a equipa que comanda só suplantou aquela e no número de remates enquadrados à baliza, em mais um - assim o dizem as estatísticas.
e como se tal não bastasse, ainda reclamou junto do árbitro assistente «sobre a falta que deu origem ao golo de Toscano»; acontece que o «glorioso» órgão de comunicação (mais do que) oficioso desmente-o, como abaixo se comprova.


© abola

será homenzinho suficiente para fazer um mea culpa? não «acardito», pelo que dou toda a razão ao escrito de Sidónio Serpa, em "a escolha dos treinadores".


para não destoar dos demais, também o jornalista Paulo Montes está com umas trombas de todo o tamanho; pelo menos é o que subentendo pelo que (não) refere no seu "convite à superação".
ainda em relação ao quotidiano azul-e-branco, quer-me parecer que iremos ficar de trombas muito em breve pelo que a direcção do Manchester City alega que se terá passado no Dragão, com hipotéticos cânticos racistas à figura do costume.

também o nosso enfant térrible, Miguel Sousa Tavares, está de trombas, por, na sua última NORTADA "não há milagres, mas há favores" constatar a persistência (e resistência) de Vítor Pereira no comando dos destinos do nosso clube do coração - quer-me parecer que até ao final da presente época.
já as próximas linhas farão com que aqueles seis milhões fiquem com as ditas (trombas) ainda maiores:

nada que já não tivesse denunciado; mas os holofotes projectam-se mais rapidamente sobre o Miguel mediático do que sobre este que vos escreve.
será motivo para ficar de trombas? é claro que não! tenho consciência do lugar que ocupo. fico grato por perceber que não só sou eu a denunciar o que por aí se tenta fazer passar de (e vender como) "Verdade Desportiva".

por último e não menos importante, os mesmos seis milhões ficarão ainda com mais trombas pelo que denuncia António Simões, em "Igrejas, memória" - e a propósito da morte de Francisco Igrejas Caeiro.

ps:
desafio quem de direito a (in)tentar outra piadola sobre a imagem que embeleza este post que não seja sobre como fiquei bonito, por detrás da máquina, a fotografar lampiões.


beijinhos e abraços (trombudos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)