domingo, 12 de fevereiro de 2012

amo-te, FC Porto!




amo-te, FC Porto:
por me proporcionares jogos de futebol como o de esta noite, com condimentos (muito) especiais, tais como o primeiro jogo, para o campeonato, após um desaire como o de Barcelos. 
amo-te, FC Porto: 
por essa porfia em busca do primeiro golo, sempre sem perder a calma e a concentração.
amo-te, FC Porto: 
pela paciência que demonstras ante um opositor apostado em colocar autocarros de dois pisos estacionados em frente à sua baliza e em confiar (i) no atraso do inevitável (golo), (ii) na procura da Fortuna (que, hoje, meteu baixa) e (iii) na complacência do "herói" do apito ante tanto anti-futebol.
amo-te, FC Porto:
em cada passe transviado e/ou perda de bola, por acreditar que «vai ser desta!» e que «não há lugar para desânimos!».
amo-te, FC Porto: 
em todos os "afunilamentos" que fazes à entrada de uma grande-área pejada de caceteiros e trauliteiros, em vez de procurares as alas, como tanto desejavas no início dessas jogadas (das de "funil", entenda-se!).
amo-te, FC Porto:
em todos aqueles cruzamentos que atravessaram a área adversária e saíram pela linha lateral.
amo-te, FC Porto:
pela acutilância com que cada jogador, que enverga o nosso manto sagrado, emprega em cada jogada, mesmo tendo sido assobiado cinco segundos atrás. 
amo-te, FC Porto:
mesmo com um treinador da nossa equipa principal de futebol que (já) não é do meu agrado e que manteve uma linha de quatro defesas a partir do minuto 48', a necessitar de vencer a partida, com o resultado a assinalar um empate e com três opções de ataque no banco de suplentes (Djalma incluído).
amo-te, FC Porto:
quando percebo a azia nos comentadores que não compreendem a expulsão do "jogador" emprestado pelo 5lb à União de Leiria (pois tentam fazer deste o que ele não é: praticante de futebol) e necessitam de cinco repetições para perceberem a entrada ao músculo da perna de João Moutinho e sem qualquer intenção... na disputa pela redondinha, entenda-se!
amo-te, FC Porto:
na indignação que sentimos pelo "herói" do apito incrivelmente ter indicado que o central adversário «jogou a bola» quando o que fez foi "varrer" (de forma incrível) o nosso Hulk - numa penalidade do tamanho de todo o comprimento da Avenida da Boavista
amo-te, FC Porto: 
em todos os momentos de infortúnio.
amo-te, FC Porto:
em cada golo que marcámos!

amo-te, FC Porto
por todas as alegrias que me proporcionas e a toda essa massa adepta fantástica e que vibra como só nós sabemos e pelo que só nós compreendemos.
amo-te, FC Porto:
porque confio que ainda nos é possível ir comemorar o bi-campeonato nos Aliados, este ano. 

amo-te, FC Porto!
és (também) o meu grande amor!



2 comentários:

  1. Obrigado por este post, mega-tolinhas. Isto é que é puxar as hostes para cima. já me sinto mais animado. A partir de agora, SEM INVENTAR, podemos de facto dar a volta. É pena o rapaz austríaco não poder jogar com o City... Abraços

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  2. @ João

    a intenção foi/é/será (sempre) essa mesma: (in)tentar analisar os jogos pela perspectiva do copo meio-cheio!

    sei que nem sempre será possível (Coimbra, Aveiro e Barcelos como exemplo); mas, há que remar contra essa estranha forma de visão :D

    abr@ços
    Miguel

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)

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