quinta-feira, 29 de setembro de 2011

três opiniões, um consenso




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atacar com médios

Hugo Vasconcelos | remate de letra


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há exemplos passados que demonstram que, para Vítor Pereira, retirar Kléber da partida e fazer entrar um médio ou um extremo, é uma opção ofensiva. não foi, afinal, o que fez quando estava a perder contra o FC Barcelona, ou empatado contra o CD Feirense?
é verdade que, nesses dois casos, como recentemente contra o 5lb, tal não resultou - e, desde que isso aconteceu, a equipa não mais voltou a marcar [excepção feita aos dois golos ante o 5lb e o de ontem, «penso eu de que»...]. pior: contra o FC Barcelona e o 5lb, ainda conseguiu sofrer golos!
mas custa-me acharem Vítor Pereira defensivo; quanto muito, percebe pouco de substituições...
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sim!, há outro FC Porto

Santos Neves | lance livre


já é indisfarçável: o actual FC Porto está longe do rendimento (resultados e exibições) do FC Porto de há um ano - o que iniciou a temporada de 2010/2011 dinâmico e galvanizado, embora ainda sem o irresistível fulgor que veio a exibir na ponta final.
sim!, eis outro FC Porto, bem mais distante da anterior pujança!
[...]
enorme bico-de-obra substituir um treinador que tudo ganhou. e a aposta em Vítor Pereira surpreendeu quase toda a gente, o que depressa foi bem "camuflado" pela enorme crença dos adeptos nas decisões de Pinto da Costa.acredito que Vítor Pereira e a estrutura portista tenham capacidade para superar esta má onda. mas é evidente que o jovem treinador (i) ao errar face ao CD Feirense, (ii) ao sair-lhe tão mal a substituição de Guarín perante o 5lb e sobretudo (iii) ao escolher a pior solução para a "emergência"* de ontem, muito aproximou a sua cabeça do cadafalso...
[* preferiu a entrada de Souza em detrimento da saída de James Rodríguez (um dos dínamos da equipa), adaptando Fernando a lateral-direito (!!). talvez pudesse ter optado por retirar Varela, fazendo entrar Maicon para o eixo da defesa, mantendo Fernando na sua posição de origem e condicionando Otamendi a um lugar que não lhe é (de todo!) estranho]
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um dragão irreconhecível

Vítor Serpa | editorial


a questão não é a derrota, porque não há equipas invencíveis; a questão é a sequência de erros, que eram muito pouco habituais numa equipa de alto nível competitivo como é o FC Porto e que, de repente, se somaram par demonstrar, na Rússia, um "dragão menor" como há muito, mas mesmo muito tempo não se via [talvez desde os 5-0 de Londres, ante o Arsenal].
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pretender que, no actual momento, o FC Porto possa prescindir de James quando está Varela em campo parece incompreensível. abdicar de ter Fernando na frente da sua linha defensiva, para fazer dele um lateral-direito (mesmo que de "emergência") e perder, de uma só vez, consistência, consciência táctica e acção multifuncional numa zona crucial da sua organização defensiva, parece inexplicável.
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o resultado foi um FC Porto irreconhecível que, mesmo assim, se livrou de um resultado humilhante e que poderia er deixado maiores sequelas.
razão teve Pinto da Costa em ter ficado na cidade do Porto [por «motivos pessoais»]. de tão experiente, até parece premonitório...
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fonte: pasquim da Travessa da Queimada
(edição impressa)
ps: os negritos, os sublinhados, as "aspas" e os itálicos são da minha responsabilidade.

* opiniões publicadas no pasquim da Travessa da Queimada.
ei-los que já "afiam os dentes", prontos para começar a devorar o que presumem estar moribundo. se dúvidas houver, atente-se na adjectivação usada, nos negritos e nos sublinhados destacados.

«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!

somos Porto!, car@go!

saudações desportivas mas sempre pentacampeãs! ;)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)