sexta-feira, 30 de setembro de 2011

está-me na pele



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Está-me na pele o amor por este clube que, por vezes, pode chegar a níveis elevadíssimos. Para mim, está "cravado" na pele, e quem sofre, chora, ri, dá pulos pelo clube, não gosta de ver clubes mesquinhos da Segunda Circular a arrancar um empate (a ferros) no nosso nobre Estádio do Dragão.

Ainda hoje procuro resposta para a resposta apática daquela segunda parte. Não adiantou berrar nas bancadas para passar a bola, chutar à baliza, marcar, fazer falta; o que se passou, então? Será uma questão de treinador? Será falta de preparação física? Será que o Hulk estoirou? Será a falta do Falcao? Para mim,  as apostas parecem não ter sido as melhores. Explico.

Para mim terá sido somente um pouco de falta de sorte, juntando a um equívoco do treinador nas substituições, a uma equipa que ficou sem “pernas” a meio da segunda parte, um super-herói que está fragilizado e a falta de um substituto a sério para o “El Tigre” Radamel Falcao.
Para um adepto ferrenho por vezes é complicado gerir o sentimento de forma coerente, principalmente quando percebemos que somos muito superiores à concorrência - entenda-se, essa equipinha "portuguesa" de jogadores 100% estrangeiros, que joga de vermelho, e que foi completamente manietada numa parte do jogo e depois, como da noite para o dia, com a "sorte do jogo" pelo seu lado e acompanhada com a ligeireza do meio campo/defesa do FC Porto marca um golito, e nem o segundo golo azul-e-branco conseguiu alterar o sentido da segunda parte.

Ah! como dói perder mais uma oportunidade de demonstrar a nossa superioridade! Até porque sou defensor que este FC Porto de início de época é superior ao FC Porto do início da época passada: por exemplo, acho que trocamos a bola com mais qualidade e com mais rapidez. Mas está a faltar "aquele bocadinho assim"; falta aquele golito que, no final do jogo, num canto, numa grande penalidade, na época passada, fez com que nós tivéssemos somado pontos atrás de pontos.

Ainda falta muito campeonato. Estamos em primeiro e espero continuar a ficar sem voz, mas desta vez a celebrar mais vitórias.

Não sou Portista porque quero; sou Portista porque posso…
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ps:

o Tomo II agradece ao caríssimo Armando Vieira mais esta prestimosa colaboração, numa crónica exemplar ao que se passou no último clássico.

beijinhos e abraços (amigos)!
e Muito Obrigado! pela tua visita :)

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(sendo que, num blogue de 'um portista indefectível', obviamente que esta caixa é destinada preferencialmente a 'portistas dos quatro costados'. e até é certo que o "lápis", quando existe, é azul.)